Artigo de jornal O Metalúrgico (Publicação do Sindicato dos Trabalhadores nas Ind. Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos de São Paulo), n. 272, nov. 1979. p. 1-8. "A luta continua"; "Companheiro Santo, você está presente"; "Paramos 11 dias"; "De volta na luta". Conjunto de artigos pouco legíveis relatando que, no terceiro dia de uma greve, que durou onze dias, em frente à fábrica Sylvânia, ocorreu o assassinato de Santo Dias. A morte foi testemunhada pelo metalúrgico Luís Carlos Ferreira: ele viu um dos policiais que tentavam reprimir o movimento atirando em Santo. A notícia da morte criou uma grande mobilização entre os operários. No cortejo de Santo Dias reuniram-se amigos, metalúrgicos e estudantes que seguiram até a Catedral da Sé, onde Dom Evaristo Arns e Luís Carlos discursaram contra a violência. Na missa foram lembrados os operários Otacílio Martins Gonçalves, Guido Leão e Benedito Gonçalves, mortos também na repressão a movimentos grevistas. No enterro, seis mil pessoas ouviram discurso de Lula e decidiu-se continuar com a greve.
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