Artigo de jornal Terrorista revela ligação de brasileiros com grupo internacional. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 19 fev. 1970. Artigo de imprensa do arquivo do DOPS, que segundo depoimento, confirma que o "terrorismo" no Brasil recebe orientações de Cuba.
Artigo de jornal Justiça Militar condena 27 subversivos em SP. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 22 mar. 1975. A Auditoria da Justiça Militar, após mais de treze horas de julgamento de processo sobre "terrorismo e subversão" em São Paulo, condena vinte e sete réus, absolve cinqüenta, entre eles Norberto Nehring e Ruy Carlos Vieira Berbert, extingue a punibilidade de doze, entre eles Nestor Veras, exclui do processo dezessete e declara encerrado o processo de treze indiciados que foram banidos do Brasil. Entre estes últimos estão: Carlos Eduardo Pires Fleury, Edmur Péricles Camargo, Jeová de Assis Gomes e João Leonardo da Silva Rocha. Seqüestro: juiz intima indiciados. (Sem fonte), 10 mar. 1970. Consta que o juiz auditor Milton Fiuza intimou três jornalistas e um comerciário por causa do seqüestro do embaixador dos Estados Unidos e que a corregedoria da Justiça Militar enviou inquérito para a Marinha sobre o seqüestro do Boeing da Varig, em 04/11/69, estando indiciados Aylton Adalberto Mortati, Lauriberto José Reyes, Maria Augusta Thomaz e Ruy Carlos Vieira Berbert.
Artigo de jornal STM julga processo de 119 acusados de ações pela ALN. Sem fonte e data. Trata do julgamento do processo da Ação Libertadora Nacional (ALN), grupo de Carlos Marighella, que não foi julgado por ter morrido em tiroteio antes da conclusão do inquérito. O processo resultou em vinte e oito condenados, cinqüenta e dois absolvidos, catorze excluídos, treze banidos e oito pessoas com penas prescritas.
Relatório Parte de relatório do Exército. Consta que João Leonardo da Silva Rocha foi banido do Brasil em troca de diplomatas seqüestrados. É acusado de aliciamento, de ensino de manejo de metralhadoras e de tentativas de assalto. Consta também que Virgílio Gomes da Silva era o responsável pelo setor armado da Ação Libertadora Nacional (ALN) e que fez curso de guerrilha em Cuba.
Relatório Documento do arquivo do DOPS, de 1969, do julgamento de processo do Conselho Permanente de Justiça do Exército. Declara encerrado o processo com relação aos acusados banidos Onofre Pinto e João Leonardo da Silva Rocha, entre outros, e extingüe a punibilidade de Antônio Raymundo Lucena, Arno Preis, Carlos Lamarca, Eduardo Leite, José Raimundo da Costa, Joaquim Câmara Ferreira, entre outros.
Relatório Documento, sem fonte e data, com carimbo do arquivo do DOPS. Consta que será publicado relatório final sobre a operação Arrastão, que prendeu pessoas por atividades subversivas como entrega de panfletos, explosivos e materiais subversivos em geral; foi mantida a sentença para condenação de dois estudantes; foram denunciados Onofre Pinto e João Leonardo da Silva Rocha, entre outros.
Relatório Lista do DOPS/SP. Possui fotos numeradas de algumas pessoas, entre elas João Leonardo da Silva Rocha.
Prontuário/ Dossiê Documento organizado pela Divisão de Segurança e Informações do Paraná. Contém: informe confidencial da Diretoria de Ensino da Aeronáutica, de 28/04/69; fotos do rosto de Onofre, com a informação de que foi banido do país em 05/09/69; pedido de busca do Centro de Informações do Paraná ao DOPS, de 18/06/74, para capturar Onofre que estaria voltando ao Brasil a fim de praticar atividades subversivas; fotos numeradas acompanhadas de dados pessoais de Onofre, João Leonardo da Silva Rocha e José Ibrahim e informe confidencial do III Exército, de 03/02/70, onde consta que Onofre Pinto estava em Cuba, iria a Praga e de lá para Montevidéu e voltaria ao Brasil com cobertura do deputado Uruguaio Ariel Collazo.
Depoimento Biografia sobre Ruy Berbert, vulgo Joaquim, escrita em 26/03/92, por Ana Corbisier. Conta como foi a vida de Ruy em Cuba junto a alguns militantes brasileiros como Maria Augusta Thomaz, Aylton Adalberto Mortati, Arno Preis, Lauriberto Reyes, Antônio Benetazzo, João Leonardo da Silva Rocha, Boanerges de Souza Massa e a própria autora. Ficavam em uma casa cedida pelo governo cubano onde pela manhã faziam exercícios físicos e à tarde estudavam. Visitavam a cidade, freqüentavam a praia, sempre pensando na preparação para voltar ao Brasil. Acabaram por formar o Movimento de Libertação Popular (MOLIPO), nascido dos questionamentos em relação à Ação Libertadora Nacional (ALN). Há a carta datilografada e o original manuscrito.
Legislação Lei 9.140/95. Diário Oficial, Brasília, n. 232, 5 dez. 1995. Reconhece como mortas pessoas desaparecidas em razão de participação, ou acusação de participação, em atividades políticas, entre 02/09/61 a 15/08/79, e que por este motivo tenham sido detidas por agentes públicos, achando-se, desde então, desaparecidas, sem que delas haja notícias. No Anexo I desta Lei foram publicados os nomes das pessoas que se enquadram na descrição acima. Ao todo são 136 nomes.
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